Especialmente no ano de 2023, o calor de julho deve se tornar mais intenso, segundo o climatologista-chefe da Nasa, Gavin Schmidt.
O especialista declarou, nesta quinta-feira (20), que várias regiões do mundo registram recordes de calor durante as últimas semanas.
A afirmativa foi apresentada durante coletiva de imprensa em Washington (EUA) para divulgar recentes análises metereológicas.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
A pauta também está em vigor por conta das fortes ondas de calor em países da Europa, Estados Unidos e China.
Registro de calor
O climatologista reforçou que a onda de calor é observada, principalmente, nos oceanos e na superfície do mar.
A coleta dos dados acontece entre a União Europeia e os Estados Unidos através de satélites, que geram estimativas.
Em relação ao impacto do ‘El Ninõ’ nos termômetros, o especialista descarta que apenas o fenômeno esteja intensificando o calor no mundo.
RELACIONADAS
+ ‘Super El Niño’ poderá aumentar temperatura em até 2,5°C , diz NOAA
+ Calor no verão de 2022 matou mais de 60 mil pessoas na Europa, diz estudo
+ Mundo terá calor recorde e redução das chuvas na Amazônia até 2027, diz ONU
O climatologista explica que o fenômeno começou recentemente e que o calor é registrado há meses.
Schmidt destaca a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera e ainda complementa que a tendência é que, ao decorrer dos anos, os termômetros e mantenham em alta.