Gil Romero, de 41 anos, suspeito de torturar e assassinar a jovem grávida Débora da Silva Alves, disse que pagou R$ 500 para criminosos darem “corretivo” na vítima, segundo a Polícia Civil do Amazonas.
O suspeito chegou em Manaus no fim da tarde desta quarta-feira (9).
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Ele foi preso em Curuá, na noite de terça (8), em ação conjunta entre policiais civis do Amazonas e do Pará.
Em depoimento à polícia, ele contou que contratou dois homens para executarem o serviço e afirmou que não participou ativamente do crime, apenas foi o mandante.
Ainda de acordo com informações da polícia, Gil atraiu a jovem para a Usina onde trabalha para falar da gravidez e teria deixado a vítima na companhia dos dois homens.
Ele contou ainda que ao retornar de uma ronda no local, a vítima já estava morta e teria pedido para que a dupla desse fim no corpo dela.
Um dos suspeitos, que trabalhava com Romero em um bar na Zona Leste, identificado como José Nilson Azevedo da Silva, o “Nego”, foi preso na semana passada.
Durante coletiva de imprensa, a PC-AM foi questionada sobre o paradeiro da criança e respondeu que ainda não tem respostas sobre a denúncia da família.
No dia do enterro de Débora, familiares relataram que o laudo de necrópsia do Instituto Médico Legal não indicava a presença do feto no corpo da vítima e pediram o apoio para encontrar o bebê.
As autoridades irão apurar a denúncia, bem como a possibilidade da participação de um terceiro envolvido no crime.
Esposa é procurada
A esposa do suspeito, Julia Azevedo Ribeiro, é procurada pela polícia, por suspeita de envolvimento no homicídio da jovem grávida.
Informações a respeito do paradeiro dela devem ser repassadas pelos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou 181, da Secretaria de Segurança Público do Amazonas (SSP-AM).
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