Arhtur Ponte, o advogado do casal, Raimundo Nonato Machado, e Jussana de Oliveira Machado, afirmou nesta segunda-feira (21), que Jussana não teve a intenção de atirar no advogado, Raimundo Nonato Machado.
O caso ocorreu na sexta-feira (18) em um condomínio na Av. Coronel Teixeira, Zona Oeste de Manaus.
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O casal está envolvido na pancadaria promovida contra uma babá e no tiro contra o advogado.
Segundo o advogado, Jussana se arrependeu do crime e afirma que não quis atirar no vizinho.
“Poderia acontecer com qualquer pessoa, todo mundo já fez alguma coisa que se arrependeu, isso foi no caso dela. Ela está arrependida, mas não vai se esquivar da responsabilidade. Única coisa que a gente não aceita é a responsabilidade de dizer que ela quis atirar no rapaz, porque isso ela não quis, foi um acidente”, comentou.
A defesa afirma que a esposa do policial não teve intensão de atirar e que o tiro foi acidental.
“Ela ponta a arma como forma de intimidar, em nenhum momento ela teve intenção de atirar, isso fica bem claro no vídeo. Você ver que ele bate na mão dela e é isso que provoca o disparo”, afirmou o advogado.
Prisão do casal
Jussana foi presa em flagrante na última sexta-feira (19). Ela está presa no Centro de Detenção Provisória Feminina na BR-174.
Raimundo Nonato Machado foi preso no domingo (21) após o Ministério Público do Amazonas (MPAM) pedir a prisão do servidor público.
De acordo com o advogado do casal, ele só irá pedir a soltura de Jussana após encontrar outro local para ela morar.
“A agente vai pedir sim a soltura dela, mas somente quando conseguirmos encontrar outro local para ela residir, para não ficar mais de vizinho com a vítima”, disse.
Em relação à prisão do investigador, Arhtur Ponte afirmou que aguarda a conclusão do inquérito civil.
“E também já considerando a prisão do marido dela, que não iremos pedir revogação, enquanto não tiver a conclusão do inquérito”, finalizou.
O caso no condomínio
Uma babá, de 40 anos, foi agredida com vários socos e o advogado, Ygor de Menezes Colares, de 35 anos, baleado na perna no início da noite de sexta.
A agressão ocorreu por volta das 18h20 em um estacionamento do condomínio Life.
O tiro foi disparado pela mulher do policial civil. A arma era do servidor público e foi entregue por ele.
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