Atualmente, existem aplicativos que oferecem dinheiro por notas fiscais de consumidores que realizaram aquisições em supermercados e farmácias.
+ Envie esta íntegra no seu WhatsApp
+ Envie esta íntegra no seu Telegram
Entretanto, vale a pena?
Esses aplicativos coletam dados de consumo e oferecem para empresas fazerem estudos.
Como funciona
O consumidor enviar uma foto do cupom ou nota fiscal com o CPF.
Estão entre as empresas que coletam a Dinheiro na Nota, Dinerama, Meliuz, Gelt, OláNota e Winn. Elas dão cashback pelo envio das notas.
Geralmente, os aplicativos somente aceitam notas associadas ao CPF do usuário.
A partir disso, a empresa vende os dados do usuário para pesquisas de mercado.
Ao enviar a nota, o cliente também está enviando dados pessoais, dados de consumo e informações de venda.
O cashback pode ser transferido para a conta do usuário após o cliente cumprir requisitos específicos, como ter o número certo de notas fiscais válidas.
Outro ponto é que raramente englobam notas fiscais de serviços, sendo aceitos mais notas de supermercados e outros estabelecimentos.
RELACIONADAS
+ Famílias de baixa renda podem ter ‘cashback’ com reforma tributária
+ Desenrola: aplicativo reunirá dívidas, descontos e pagamento por Pix
Por trás do ganho
Esse formato de receber dinheiro requer um preço: valor da informação.
As notas enviadas fornecem dados sobre os hábitos de consumo, que também podem ser compartilhados para uma análise mais profunda.
Os riscos, então, fazem parte desse sistema.
O cliente está entregando informações a empresas, que podem sofrer qualquer tipo de vazamento.
Além disso, é preciso ter atenção aos “Termos de Uso” e a “Política de Privacidade”.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) torna essas empresas responsáveis por ocorrências.