A Polícia Federal (PF) no Rio prendeu, nesta quinta-feira (19), no bojo da Operação Drake, quatro policiais civis e um advogado pelo tráfico de toneladas de maconha e corrupção.

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Os agentes ainda vasculharam seis endereços na capital fluminense e em Saquarema.

Entre os alvos estão não só endereços ligados aos investigados, mas também a Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), na Cidade da Polícia Civil.

As investigações apontam que há dois meses os 4 agentes lotados na DRFC venderam 16 toneladas de maconha para o Comando Vermelho, maior facção do RJ.

Os policiais presos abordaram um caminhão com a droga na divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro.

Os alvos da ofensiva usaram três viaturas da Polícia Civil para escoltar o caminhão até os acessos de Manguinhos, “comunidade vinculada à principal facção criminosa do Rio”. Em seguida, criminosos teriam descarregado a carga.

Os investigadores dizem que a negociata se deu por meio do advogado sob suspeita, tratou também a soltura do motorista do caminhão, e ocorreu mediante o pagamento de propina.

O nome da Operação Drake remete ao pirata e corsário inglês Francis Drake que saqueava caravelas que transportavam material roubado e se julgava isento de culpa em razão da origem ilícita dos bens.

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Quem são os presos

  1. Renan Macedo Guimarães – ex-agente da DRFC;
  2. Juan Felipe Alves da Silva – ex-chefe do setor de investigação da DRFC;
  3. Eduardo Macedo de Carvalho – ex-agente da DRFC;
  4. Alexandre Barbosa da Costa Amazonas – ex-agente da DRFC;
  5. Leonardo Sylvestre da Cruz Galvão – advogado.

Os policiais presos não trabalhavam mais para a DRFC desde setembro.