O senador Sergio Moro (União-PR) utilizou as suas redes sociais, nessa segunda-feira (6), para criticar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicada no domingo (5).
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Segundo ele, a avaliação teria tido uma “doutrinação ideológica” e teria sido “mal redigida”.
Moro, porém, escreveu incorretamente o nome do exame, que é aplicado anualmente desde 1998, chamando-a de “prova do ENEN”.
Após internautas compartilharem a publicação do senador e ironizarem o erro, Moro corrigiu a postagem feita no X (antigo Twitter), colocando o nome correto: Enem.
Ao entrar na publicação, aparece uma mensagem que ela foi editada às 20:31 desta segunda.
Moro não foi o único parlamentar a errar o nome do exame nacional.
A ex-senadora Kátia Abreu (Progressistas-TO) também escreveu “ENEN” em uma postagem onde criticava questões da prova.
Diferentemente de Moro, Abreu fez outra publicação, pedindo desculpas pelo erro e dizendo que havia ficado “nervosa com o absurdo”.
O deputado federal José Medeiros (PL-MT), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também não escapou do erro.
Segundo ele, um item do “ENEN” demonizava o agronegócio. Medeiros também escreveu “porquê” incorretamente. O certo seria “Por que isso é importante”.
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Bancada do agro quer anulação de três questões
Nesta segunda, a Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), defendeu que três questões da prova fossem anuladas.
Um dos itens que foram desaprovados pela bancada do agronegócio tratou sobre fatores negativos do agronegócio no Cerrado, citando a “superexploração dos trabalhadores” e os efeitos de agrotóxicos.
As outras duas questões abordaram a nova corrida espacial financiada por bilionários e o avanço da produção de soja e a sua consequência para o desmatamento da Floresta Amazônica.
Em nota, o Inep afirmou que as questões do Enem são elaboradas por professores independentes, selecionados por um edital público para colaboradores do Banco Nacional de Itens (BNI).
“O Inep não interfere nas ações dos colaboradores selecionados para compor o Banco. O processo envolve as etapas de elaboração e revisão pedagógica dos itens, além de validação pelo trabalho de uma comissão assessora”, diz o Instituto.