A Organização Mundial de Meteorologia (OMM), órgão das Nações Unidas (ONU), apontou que o El Niño deve durar até, pelo menos, abril de 2024.
É o que confirmou a OMM em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (8).
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Na sua atualização, a entidade alertou que os efeitos do fenômeno climático devem impulsionar o aumento das temperaturas, o que tende a agravar eventos extremos, como ondas de calor, inundações e secas.
Além disso, a OMM disse que 2023 se encaminha para ser o ano mais quente já registrado, e que 2024 pode ter temperaturas ainda mais altas.
Anteriormente, 2016 foi o ano mais quente já registrado, devido a uma “combinação perfeita” de um El Niño excepcionalmente forte e as mudanças climáticas, observou a Organização.
O El Niño se desenvolveu rapidamente durante julho e agosto e atingiu força moderada em setembro de 2023, provavelmente podendo atingir seu pico como um evento forte de novembro a janeiro de 2024, disse a OMM.
“Há uma probabilidade de 90% de que ele persista durante o próximo inverno do Hemisfério Norte/verão do Hemisfério Sul”, explicou.
Com base em padrões históricos e previsões de longo prazo atuais, espera-se que o fenômeno climático diminua gradualmente durante a próxima primavera no Hemisfério Norte.
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