O melasma está entre as queixas dermatológicas mais comuns das mulheres brasileiras, e é caracterizado por marchas escuras na região do rosto.

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Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), 35% da população feminina do Brasil sofre com a hiperpigmentação da pela, o que caracteriza uma epidemia da doença.

Natasha Mayer, farmacêutica, esteticista e cosmetóloga amazonense, compartilhou algumas informações sobre a condição clínica, que aumenta a intensidade caso não haja tratamento, e costuma surgir após os 30 anos.

“Excesso de exposição solar sem proteção ou com proteção inadequada, alimentação rica em agentes oxidantes (industrializados), alterações hormonais (principalmente em mulheres), fumo, exposição a agressões químicas e/ou mecânicas (peelings inadequados) e fontes de calor constante”, disse a farmacêutica.

A condição é causada por uma reação de proteção do corpo, quanto mais a pessoa se expõe a fontes de agressão, como calor, sol, produtos químicos, mais o corpo aciona o gatilho de produção de melanina pata tentar cobrir a área agredida, segundo informações da Pharmapele Manaus.

Tratamento do melasma

Mesmo que seja de conhecimento geral que a condição não tem cura, profissionais da área destacam que o tratamento contínuo podem, sim, eliminar o melasma.

A profissional destaca que o indivíduo esteja ciente de que há possibilidade de retorno se voltar a se expor às agressões.

Ainda segunda a farmacêutica, o primeiro passo é o uso obrigatório de protetor solar, observando sempre a quantidade adequada, o fator de proteção e a reaplicação.

Além disse, existem também diversas substâncias e procedimentos para diminuir a formação do melasma.

O maior inconveniente do melasma, segundo Natasha, é o desconforto estético, mas vale observar atentamente todo o tipo de mancha que apareça na pele, para evitar o desenvolvimento de um possível câncer de pele.

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