Com a chegada do inverno amazônico, aumenta a preocupação com a gripe na região.
Pensando nisso, e nos meios de prevenção, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), destaca diversas formas de evitar a propagação da doença.
As dicas são do especialista Noaldo Lucena, da Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).
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A gripe
Causada pelo vírus influenza, a gripe inicia geralmente de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço.
Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.
O infectologista reforça que a vacinação é melhor medida para evitar situações mais graves.
“A vacinação é a principal forma de prevenção contra a gripe, pois ajuda a reduzir a gravidade da doença. Além disso, é importante evitar locais aglomerados e usar máscaras quando necessário”, iniciou o especialista.
Uso de máscara
Além disso, o especialista pontua que é essencial ter consciência social, usando máscara quando houver sintomas e sair de casa apenas de fato houver necessidade.
Ato de lavar as mãos com álcool é importante para evitar a contaminação de superfícies.
Limpar a coriza nasal é fundamental a utilização de lenços descartáveis, orienta o especialista.
Gravidade
As consequências para um paciente não vacinado podem incluir o desenvolvimento de sintomas mais graves da gripe, como febre alta, dificuldade respiratória e complicações pulmonares.
Em unidades de saúde, isso pode levar também a internações, lotação em unidades de terapia intensiva e eventualmente óbitos.
A vacina não imuniza totalmente contra a gripe, mas sim evita complicações graves da doença.
O profissional ressalta também que as principais medidas para evitar o contágio ainda são pouco adotadas pela sociedade.
“As pessoas devem criar o habito de sempre lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, evitar tocar o rosto com as mãos não lavadas, manter distância de pessoas doentes e evitar aglomerações”, finalizou Noaldo.
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