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Marcelinho Carioca não foi reconhecido por sequestradores; entenda

Uma semana após o sequestro envolvendo Marcelinho Carioca, Taís de Oliveira, de 36 anos, mulher sequestrada com o ex-jogador, detalhou os momentos tensos do sequestro.

Segundo ela, os sequestradores não conheciam Carioca e pesquisaram sobre o ex-jogador na internet antes do crime.

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“Eles foram ver quem era o Marcelinho Carioca, que ele era um jogador. Ele foi no banco da frente, e me colocaram no banco de trás. A gente ficou tão tenso, que não sentia vontade de comer. Bebi água o tempo todo. Eu só pensava nas crianças, pensava: ‘Será que eu ia voltar viva?'”, relatou Taís, mãe de dois meninos. “A gente saiu intacto! Foi Deus ali, foi Deus que guardou a gente, de verdade”, afirmou ela, que trabalha na Secretaria de Esportes e Lazer de Itaquaquecetuba. Marcelinho foi titular da pasta até o início do ano.

O sequestro ocorreu na madrugada do dia 17 de dezembro, em frente à casa de Taís, quando Marcelinho entregava ingressos para um show.

Na entrevista, Taís lamentou os boatos sobre um suposto caso amoroso e a confusão causada pelo vídeo gravado por Marcelinho, inicialmente acusando seu marido.

Para a polícia, os sequestradores visaram o carro de luxo do ex-jogador, uma Mercedes, sem saber quem ele era.

Após transferências via Pix, Marcelinho foi solto, e Taís foi liberada sem pagamento de resgate.

Cinco suspeitos foram presos, incluindo dois homens e três mulheres, em um local identificado como cativeiro.

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