A Polícia do Rio de Janeiro (RJ) localizou a família de argentinos que brincou com o menino Edson Davi, de 6 anos, antes de seu desaparecimento na última quinta-feira (4), na praia da Barra da Tijuca. Os turistas não são suspeitos de envolvimento com o desaparecimento da criança.
A família de Edson já havia mencionado os argentinos nos primeiros dias após o desaparecimento. Imagens dos estrangeiros deixando a praia e retornando para o hotel sem Davi foram analisadas pelos investigadores.
O argentino prestou depoimento à polícia e afirmou que ele e Davi jogaram bola por cerca de 20 minutos e que, depois disso, ele voltou para o hotel com sua mulher e três filhos. Ele afirma não ter visto para onde Davi teria ido.
Com os depoimentos recentes e imagens analisadas, a polícia tenta excluir a possibilidade de rapto, já que não há imagens que mostram o menino saindo da areia.
Testemunhas afirmam que viram um salva-vidas alertar o garoto para que ele se afastasse da água. Um funcionário da barraca do pai de Davi também disse ter avisado ao garoto para que não brincasse na beira da água.
A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros fazem buscas pela criança. Nenhuma hipótese foi descartada, mas uma das principais linhas de investigação é um afogamento.
O funcionário de uma barraca vizinha afirma que Davi pediu a ele uma prancha de bodyboard três vezes. O homem afirma ter recusado o pedido dele, alegando que o mar estava perigoso.