O padre Egídio Carvalho Neto, suspeito de desviar R$ 140 milhões de entidades filantrópicas em João Pessoa (PB) segue preso. A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão do beato, que se entregou em novembro.
A defesa do padre alegou que ele está afastado de suas funções e que todos os seus bens estão bloqueados, segundo o UOL.
Em outubro do ano passado, o Ministério Público da Paraíba (MP-PB) condenou uma força tarefa contra o padre. Ele teria desviado recursos do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e também da Ação Social Arquidiocesana.
O beato se entregou no mesmo dia em que o Tribunal de Justiça emitiu um mandado de prisão contra ele. Com o dinheiro desviado, o padre teria comprado 29 imóveis em três estados diferentes, além de pagar a mensalidade da faculdade de Medicina do sobrinho, em São Paulo.