Bombardeios israelenses na Síria mataram dez pessoas na madrugada desta quarta-feira (07), incluindo dois civis, segundo uma organização de monitoramento, enquanto o Ministério da Defesa sírio informou um número não especificado de mortos e feridos.
Conforme o observatório sírio detalhou, dois dos mortos pertenciam ao grupo miliciano xiita libanês Hezbollah, incluindo um suposto alto funcionário. Fontes indicaram que no edifício atingido residiam três estudantes universitários, além de uma mãe e seu filho, proprietário da propriedade.
Os bombardeios, conforme o Observatório, atingiram a área de Al Mazraa, próxima a uma refinaria.
O Ministério da Defesa sírio comunicou que Israel realizou um ataque aéreo, visando vários pontos da cidade de Homs e sua zona rural.
“Nosso sistema de defesa aérea respondeu aos mísseis agressivos e abateu alguns deles. O ataque resultou em mortes e ferimentos em vários civis, com danos materiais em propriedades públicas e privadas”, informou um comunicado publicado no Facebook.
Israel costuma admitir responsabilidade por ataques na Síria, alegando agir para evitar o estabelecimento de bases iranianas no país e o envio de armas para o Hezbollah pelas autoridades iranianas, que apoiam Damasco no contexto da guerra iniciada em 2011.
Nas últimas semanas, os ataques intensificaram-se em meio às hostilidades desencadeadas na região após os ataques perpetrados em 7 de outubro pelo grupo islâmico Hamas, bem como durante os confrontos com o Hezbollah na fronteira com o Líbano.