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Febre aftosa: Roraima pode adquirir status de livre sem vacinação

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Roraima pode dar mais um passo para ficar livre da febre aftosa - Foto: Aderr

Depois de alcançar em 2018 o status de livre de febre aftosa com vacinação, o Estado se prepara para conquistar também o status de livre de febre aftosa sem vacinação. É o que diz material do Governo encaminhado ao Portal Norte e toda imprensa.

A mudança, autorizada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), segundo o Estado, é resultado das medidas de garantia da sanidade animal executadas pelo Governo. A decisão foi anunciada em dezembro do ano passado pelo Ministério e é o reconhecimento do resultado promissor que o Estado tem registrado nos últimos anos.

Para concretizar a nova forma de trabalho em relação à febre aftosa, o ciclo de imunização contra a doença será encerrado com a 47ª Campanha de Vacinação contra Febre Aftosa, em atendimento ao cronograma já previsto anteriormente pelo Mapa.

Febre aftosa: últimas vacinas serão aplicadas até 31 de março

As últimas vacinas serão aplicadas entre os dias 1º a 31 de março pela Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima), com a expectativa de imunizar 1.229.778 animais, de toda faixa etária.

Com a mudança, as campanhas de imunização serão substituídas por ações de vigilância, sorologias, barreiras móveis, fiscalização, atualização cadastral e educação sanitária em eventos agropecuários.

Os produtores rurais e pecuaristas terão o mês de março para adquirir as vacinas, e até o dia 15 de abril, para fazer a notificação do rebanho em qualquer dos pontos da Agência de Defesa ou também pelo acesso próprio no site da Aderr.

Roraima melhorou de forma gradativa

Nos últimos 15 anos, Roraima saiu do status de “Não Livre” de febre aftosa para “Alto Risco”, em 2008, saltando para “Médio Risco”, em 2014. Já o status de “Livre” da febre aftosa (com vacinação) foi alcançado em 2018.

O patrimônio bovino de Roraima é estimado em R$ 4 bilhões, conforme informações técnicas da Aderr. Este ano, o rebanho bovino chega a 1.229.778 cabeças, resultado do trabalho de pecuaristas na melhoria genética, estrutura, alimentação e manejo.

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