Condenado a 30 anos, dois meses e 20 dias de prisão pela morte da filha, jogada do sexto andar aos cinco anos, Alexandre Nardoni não aceitou fazer o teste psicológico para cumprir o resto da prisão em regime aberto.
De acordo com O Globo, Nardoni terá cumprido em abril de 2024, dois quintos da sentença e estará apto a pedir progressão para o regime aberto. “Mas isso não quer dizer que a saída da penitenciária seja automática. Ele vai ter que fazer o exame criminológico e o teste de Rorschach para mostrar como lida com o crime que cometeu e, principalmente, para provar que está arrependido de ter matado a própria filha”, pontua Negrini, promotor ouvido pelo portal.
No passado, em 2019, a Justiça já havia determinado que Nardoni fizesse a prova de Rorschach. Conhecido como “teste do borrão de tinta”, o exame traz dez pranchas brancas, oito delas com manchas abstratas pretas e duas com desenhos coloridos. O psicólogo apresenta uma a uma ao detento, que precisa dizer o que vê em cada uma delas durante duas horas.
No entanto, Alexandre não quis se submeter. Para se ter uma ideia Suzane Richthofen precisou fazer o exame quatro vezes. O resultado contribuiu para que a saída da cadeia demorasse mais.