Nos bastidores, ministros do governo Lula “comemoraram” o ato bolsonarista em Copacabana, Rio de Janeiro na manhã do último domingo (21). Em conversas, os ministros avaliaram que o ato foi o menor desde o realizado na Avenida Paulista em 25 de fevereiro.
De acordo com o Metrópoles, os ministros de Lula avaliam isso como uma suposta “perda de força” do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Mais do mesmo. Sem novidades. Portanto, ruim para eles”, avaliou à coluna um influente ministro do governo Lula, pedindo reserva.
Na avaliação de outro auxiliar de Lula, a comparação entre os atos no Rio e em São Paulo seria uma demonstração de que Bolsonaro “perdeu o embalo”. “Está perdendo o vigor”, diz esse ministro. Ainda nos bastidores, estão chamando esse encontro de bolsonaristas como “AnistiaPalooza”, em referência ao festival LollaPalooza e aos pedidos de anistia aos presos do 8 de Janeiro.
Uma pesquisa realizada pela USP, “Monitor do Debate Político no Meio Digital”, calculou que o ato de Bolsonaro no Rio teria reunido 32,7 mil pessoas. A margem de erro é de 12 pontos percentuais para mais ou para menos.
O total de pessoas equivaleria a cerca de 18% das 185 mil pessoas que teriam comparecido ao ato em desagravo ao ex-presidente na Avenida Paulista, em fevereiro, segundo a mesma pesquisa.
Ainda sobre os atos, o presidente Lula falou sobre o encontro e classificou a manifestação como ‘ato de fascistas’ e afirmou não estar preocupado. Lula disse que estava fotografando o “Minha Casa, Minha Vida dos joões-de-barro no [Palácio do] Alvorada”. Confira: