Servidores estaduais de Roraima interromperam suas atividades nesta segunda-feira (10) por 24 horas. Eles exigem do Governo do Estado a reposição salarial anual de 4,62%.
Os manifestantes, acampados em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, localizado na Praça do Centro Cívico, em Boa Vista, pressionam o Executivo por uma negociação.
Francisco Figueira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima (Sintraima), afirmou que caso não haja acordo, eles podem iniciar uma greve geral.
Participam do movimento servidores da Femarh, Aderr, Iteraima e CSE. Eles exibem faixas como “Denarium cumpra o acordo com a Aderr” e “Reposição geral anual. Igualdade dos servidores”.
Os protestantes afirmam que o governador Antonio Denarium (Progressistas), justificou a impossibilidade de reajuste por excesso de gastos com pessoal, mas o Tesouro Nacional indica que a despesa está abaixo do limite prudencial.
O presidente ainda destacou que o Governo aumentou os dados de gastos com pessoal ao incluir empresas de economia mista como Caer, Codesaima e Desenvolve Roraima.
“O governador tem como fazer sim. O Estado está aí assistido. Nós servidores, em 2018, trabalhamos para que acontecesse isso. E agora nós queremos o mérito também. Isso é meritocracia. Tem que ser transferido para os servidores também”.
– Francisco Figueira, presidente do Sintraima, para o portal Roraima em Tempo.
Nota do Governo de Roraima
Em nota, o governo de Roraima alegou que não pode aumentar qualquer despesa com pessoal enquanto não se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo o governo, o assunto será priorizado quando o limite for restabelecido e o estado alcançar índices legais. O estado afirmou também que sempre foi sensível às demandas dos servidores.
Com informações de Folha BV e Roraima em Tempo.