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Nunca mais ande de carro com a bexiga cheia! Especialista explica motivo

A vítima havia falecido por causa de um traumatismo na bexiga

A vítima havia falecido por causa de um traumatismo na bexiga. Reprodução: Freepik

Recentemente o médico legista Marcelo Rocha Campos compartilhou uma dica aos seus seguidores no Tiktok. Durante um vídeo, ele explica sobre hábitos que deixou de lado por causa do dia a dia no seu trabalho. Na gravação, ele contou que não anda mais de bexiga cheia no carro e explicou o motivo.

O médico compartilhou a história sobre uma de suas pacientes do necrotério. A vítima havia falecido por causa de um traumatismo na bexiga. Isso ocorreu porque a pessoa sofreu um acidente de carro e por estar com vontade de fazer xixi o próprio cinto na hora da batida esmagou seus órgãos.

“Não é frescura, nem superstição, é por causa do cinto de segurança. Na hora de um acidente, o próprio cinto de segurança pode lesionar alguns órgãos internos. Então, se você está com a bexiga repleta de líquido, na hora da pancada ela pode simplesmente explodir. Isso se chama traumatismo de bexiga”, explicou.

Por esse motivo, ele se recusa a andar de carro com a bexiga cheia. Mas, obviamente segue usando o cinto de segurança. Confira o vídeo completo:

@wimarcelo

Sobre hábitos de quem ja viu muita coisa trabalhando em um iml #medicina #acidente #medicolegista

♬ som original – Marcelo Rocha Campos

Mas, e na prática?

A especialista Mariana Rigo Laverdi, doutora em ciências da saúde e professora do curso de medicina da Universidade Positivo de Curitiba (Paraná), explicou como funciona na prática:

“Andar de carro com a bexiga cheia, principalmente em alta velocidade, como é o caso de dirigir em estradas durante viagens, aumenta o risco de ruptura do órgão no caso de um acidente automobilístico”, disse.

Ela ainda falou sobre o impacto com a bexiga vazia. “Quando a bexiga está vazia, o osso da bacia pode romper ou perfurar o órgão. Mas, quando cheia, ela pode estourar e deixar a urina vazar para dentro da cavidade abdominal mesmo com traumatismo de menor impacto e sem fratura do osso”, esclareceu Mariane.

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