Os alertas de garimpo na Terra Indígena Yanomami caíram 73% nos primeiros quatro meses de 2024, comparado ao mesmo período de 2023.
O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) divulgou os dados nesta quinta-feira (13), pela Casa de Governo em Boa Vista, responsável pela coordenação das operações federais na Terra Yanomami.
Nilton Tubino, diretor da Casa de Governo, afirmou que as operações diárias de segurança estão inviabilizando a presença de garimpeiros. Em janeiro de 2023, foram registrados 192 alertas, enquanto em janeiro de 2024, apenas 38.
“O cerco aos criminosos está se fechando. Com as operações diárias de segurança, estamos inviabilizando a presença dos garimpeiros e novas áreas de garimpo”.
– Nilton Tubino, diretor da Casa de Governo.
Os alertas em números:
- Em janeiro de 2023, o número de alertas foi 192;
- Em fevereiro de 2023, os alertas somaram 57;
- Em janeiro de 2024, foram 38;
- Em fevereiro de 2024, foram 21.
- Em março, os registros foram 120 (2023) e 26 (2024).
- Em abril, foram 9 alertas, em 2023 e 17, em 2024.
Somando os alertas, 2023 registrou 378 nos primeiros quatro meses, enquanto 2024 teve 102, representando uma queda significativa de 73%.
No início de junho, seis pistas de pouso clandestinas foram destruídas em Alto Alegre, Roraima.
A operação contou com o apoio do Ibama, Exército e Força Nacional. Nos dias 7 e 8 de junho, duas pistas foram desativadas a cada dia.
Em maio, operações federais resultaram na apreensão de 11 armas, incluindo uma submetralhadora .40, e na prisão de 11 suspeitos. Também foram apreendidas ou destruídas 11 aeronaves.
Além disso, as operações destruíram 134 motores e 43 geradores, inutilizaram 9.335 litros de óleo diesel e apreenderam 7,8 quilos de ouro.
Com informações do Governo Federal.