Novas investigações sobre a família de Djidja, ex-sinhazinha, encontrada morta no mês passado, revelam plano para seita. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, a família planejava comprar um terreno na zona norte de Manaus.
De acordo com o UOL, os cabeças da seita “Pai, Mãe, Vida” estavam planejando a compra de um terreno para transforma-lo em uma espaço de uso de drogas. A Polícia Civil afirmou que a família de Djidja liderava o grupo e forçava seus seguidores a usar a droga. A justificativa era: “Transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”.
O delegado Cícero Túlio, que está cuidando do caso, explicou com detalhes o plano da família de Djidja. “Eles almejavam a criação de uma comunidade, a partir da compra de um terreno na região norte aqui de Manaus, para criar uma espécie de vila onde as pessoas iriam ali residir naquele ambiente e fazer uso indiscriminado da cetamina, além de promover os cultos de forma criminosa”, contou.
Além disso, o grupo queria abrir um clínica veterinária para ter acesso livre a cetamina e potenay, medicamentos de uso controlado. Contudo, desde a morte da empresária, onze pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil e respondem por 14 crimes:
- Tráfico de drogas;
- Associação para o tráfico;
- Perigo para a vida ou saúde de outrem;
- Falsificação, adulteração ou corrupção de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais;
- Aborto provocado sem consentimento da vítima;
- Estupro de vulnerável;
- Charlatanismo;
- Curandeirismo;
- Sequestro e cárcere privado;
- Constrangimento ilegal;
- Favorecimento pessoal;
- Favorecimento real;
- Exercício ilegal da medicina;
- Tortura com resultado morte.