Pesquisadores encontraram um lobo mumificado com mais de 44 mil anos no permafrost da Sibéria, Rússia, marcando o primeiro registro de um exemplar adulto do período Pleistoceno.
Encontrada em regiões árticas, onde a temperatura do solo permanece abaixo de 0 graus Celsius.
A espécie foi descoberta cerca de 40 metros abaixo da superfície no permafrost do rio Tirekhtyakh, na Rússia Oriental.
O que deixou todos impressionados é que o corpo do lobo está bastante preservado. Ele foi transferido para a Academia da República de Sakha, onde cientistas de diferentes universidades realizaram uma autópsia.
O que dizem os pesquisadores?
Durante a análise, os pesquisadores coletaram amostras dos órgãos e intestinos que estavam armazenados no sistema digestivo do lobo.
A equipe acredita que a espécie pode conter bactérias vivas, pois não é tão incomum que bactérias sobrevivam em fósseis por milhares de anos.
Eles continuam estudando as amostras para entender se o animal mumificado pode conter alguma bactéria.
Lobo mumificado e bactéria viva
O permafrost é uma camada congelada do solo que oferece condições ideais para a preservação de corpos de animais, devido ao seu ambiente frio e seco, que desidrata os tecidos moles e permite a mumificação.
Na primeira análise, foi observado que o lobo era um macho grande e ativo; os conteúdos alimentares de suas presas também foram encontrados em seu estômago. Além das bactérias, os cientistas estão investigando a possível sobrevivência de vírus em meio às condições extremas.
O objetivo dos pesquisadores é utilizar essas bactérias na área da biomedicina moderna. Pois eles acreditam que as possíveis bactérias, vírus e outros microrganismos do animal podem estar em estado de dormência devido às temperaturas abaixo de zero.
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