Após meses de espera por uma negociação efetiva com o governo federal para atender suas demandas, os servidores públicos federais do Seguro Social (INSS) não encontraram alternativa viável e optaram por iniciar uma greve por tempo indeterminado em todo o Brasil a partir desta terça-feira (16).
No dia 06 de julho, em assembleia no Sindicato dos Trabalhadores Federais de Saúde, do Trabalho e da Previdência do Rio Grande do Sul (SindisprevRS), os servidores do INSS do Rio Grande do Sul referendaram a deliberação da Plenária Nacional da Fenasps ocorrida em 30 de junho de 2024 e recusaram a proposta de acordo apresentada pelo governo na terceira rodada da Mesa Específica do Ministério de Gestão e Inovação (MGI) e deflagraram greve em todo Estado.
Sobre a greve do INSS
Foram três rodadas de Mesas de negociações no MGI, onde o governo rejeitou todas as reivindicações da categoria e ainda incluiu medidas que fragilizam a Carreira do Seguro Social.
Apesar das condições precárias de trabalho, sucateamento do INSS, sistemas inoperantes, falta de equipamentos e a desvalorização salarial da categoria, os servidores do Seguro Social estão melhorando a prestação de serviço à população.
Reinvindicações da categoria:
- Reconhecimento da Carreira do Seguro Social como parte do núcleo estratégico do Estado, a exemplo das carreiras de auditoria e fiscalização.
- Plano de Recomposição remuneratória
- Contra o congelamento da GAE
- Cumprimento do Acordo de Greve de 2022
- Contra o fim do TeleTrabalho
- Implementação da NT13
- Nível superior como critério de ingresso para técnicos do seguro social.
- Reorganização dos processos de trabalho e programas de gestão, e melhores condições para o atendimento das demandas da população.