Uma falha cibernética global inédita derrubou sistemas de aeroportos, bancos, emissoras de TV e hospitais ao redor do mundo.
A pane ocorreu após uma atualização do sistema de segurança da CrowdStrike, afetando milhares de computadores que utilizam o Windows, sistema operacional da Microsoft presente em mais de 70% dos PCs globalmente.
A CrowdStrike, com 29 mil clientes ao redor do mundo, é uma das líderes no mercado de proteção cibernética para terminais.
Ainda não se sabe ao certo quantos computadores, usuários ou empresas foram impactados pela falha.
O que é a CrowdStrike?
De acordo com a Carta Capital, a CrowdStrike Falcon é uma “ferramenta de segurança lançada pela empresa em 2013 e visa fornecer proteção de endpoint e inteligência contra ameaças”.
A plataforma serve para identificar, detectar e responder ações de hackers. “Como outros produtos de segurança cibernética, o software requer acesso profundo ao sistema operacional de um computador para verificar essas ameaças”, explica o site.
Em 2022, a empresa liderou o mercado de US$ 8,6 bilhões de segurança endpoint, com 17,7% de participação. Desde então, mantém-se entre o primeiro e segundo lugar nesse setor.
A falha na atualização desse sistema gerou a “tela azul da morte” (BSOD, Blue Screen of Death, em inglês) em milhares de PCs com Windows.
A falha afetou o Windows porque a atualização foi específica para este sistema operacional, assim, milhares de serviços ao redor do mundo enfrentaram problemas no funcionamento.
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