Os cientistas podem aproveitar o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para desenvolver tecnologias capazes de melhorar a subsistência e criar soluções para pessoas mais vulneráveis socioeconomicamente no Brasil.

A diretora do Departamento de Gestão do Cadastro único, Ieda Maria Nobre de Castro, foi a responsável por ofertar a ideia na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI), que está acontecendo em Brasília.

“O cadastro hoje diz quem são as pessoas que mais precisam do Estado, quem são as pessoas que sofrem com as desigualdades sociais, onde elas estão, qual é a região, quantos membros tem naquela família, o tipo de moradia e a atividade econômica que desenvolvem”

Disse a diretora do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.

Ieda destacou que o CadÚnico é mais do que um simples cadastro administrativo do Programa Bolsa Família e, com base em dados, “pode e deve ser utilizado pela ciência” no que diz respeito à produzir alternativas e programas que ajudem naa prevenção de riscos sociais.

Benefício da ciência e tecnologia para a sociedade

Ieda Maria destacou áreas onde os cientistas podem atuar socialmente, como integrar o CadÚnico com sistemas de saúde, educação e assistência social; criar recursos para o cuidado de pessoas com necessidades especiais, como idosos; e desenvolver tecnologias para ajudar quem vive em áreas remotas.

Ela mencionou a dificuldade de acesso em regiões da Amazônia, onde pessoas precisam usar canoas para atualizar o cadastro.

Segundo Ieda Castro, ciência e tecnologia promovem o bem-estar social e podem transformar a formulação e implementação de políticas sociais. Ela ressaltou a importância de capacitar gestões municipais e fomentar uma cultura científica na administração pública, especialmente na assistência social, que ainda é dominada por práticas conservadoras e clientelistas.

Fonte: Agência Brasil.

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