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20 deputados e ministros foram vítimas de fraudes por hackers; Polícia prende líder do grupo

Polícia prende chefe de grupo hackers no Mato Grosso do Sul. | Foto: PCDF.

A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) constatou que cerca de 20 deputados federais e alguns ministros foram vítimas de hackers. Nesta quarta-feira (31), a Operação Destino Final prendeu preventivamente o líder do grupo criminoso no Mato Grosso do Sul.

Os suspeitos teriam invadido programas de milhagem e fraudado emissão de passagens aéreas, além de utilizar cartões de crédito falsificados, adquiridos na Deep Web.

A autoridade policial suspeita que parte das passagens eram destinadas para pessoas ligadas ao narcotrágico e lavagem de dinheiro.

(…) Os criminosos, liderados pelo homem preso em Campo Grande (MS), desenvolveram um esquema altamente elaborado que permitia invadir sistemas de agências de turismo e contas pessoais de programas de milhagem de indivíduos com alto acúmulo de pontos. Em seguida, emitiam bilhetes aéreos para destinos internacionais, principalmente para os chamados “trechos premium”, em um curto período de tempo, para evitar a detecção da fraude pelas companhias aéreas.

Afirmou a Polícia Civil do Distrito Federal.

Segundo informações do G1, o grupo criminoso fez cerca de 700 vítimas no país. Entre elas, estão parlamentares, empresários e cidadãos comuns.

Prisão do líder de hackers criminosos

No Mato Grosso do Sul, o líder da quadrilha teve bens apreendidos, bloqueio de contas e retirada de veículos de luxo. A ação resultou na prisão preventiva do homem que não teve o nome revelado.

As investigações continuam em busca de identificar mais membros do grupo de hackers e possíveis redes de fraudes.

Os criminosos serão acusados pelos crimes de associação criminosa, invasão de dispositivos informáticos, falsidade ideológica, furto qualificado pela fraude cibernética, estelionato e lavagem de capitais. Segundo a polícia, caso sejam condenados, os suspeitos estarão sujeitos a penas de até 39 anos de prisão.

A Operação Destino Final foi deflagrada pela PCDF, com a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal (DRCC), apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (PCMS) e da equipe da Divisão de Operações Aéreas (DOA/PCDF).

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