Cerca de 1 milhão de candidatos fizeram a prova do Concurso Nacional Unificado (CNU) neste domingo (18), de um total de 2 milhões de inscritos.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que o Distrito Federal teve o menor número de abstenções, enquanto, por outro lado, o Ceará registrou o maior.

Dweck destacou que, apesar do elevado número de ausências, a taxa estava dentro das expectativas do ministério.

“Esperávamos que a abstenção ficasse entre 40% e 50%. É interessante notar que, mesmo após a inscrição e o pagamento da taxa, muitos não comparecem por falta de preparação ou por mudanças de planos”, explicou.

Além disso, as provas, realizadas em 228 locais em todos os estados do Brasil, ocorreram sem intercorrências para os candidatos, de acordo com a ministra:

“Intercorrências foram pouquíssimas. A gente tem algumas questões, como falta de energia, que foi recuperada. Nenhuma sala deixou de ter prova por falta de energia. Aconteceu um caso ou outro que precisou estender um pouco o prazo pelo período que ficou [sem energia]. Foram coisas nesse nível”.

Os participantes fizeram provas de conhecimentos gerais e discursivas para o nível superior, além de português e redação para o nível médio.

O gabarito preliminar estará disponível no dia 20 de agosto e a divulgação do resultado definitivo será em 21 de novembro.

Segurança CNU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Esther Dweck visitaram neste domingo (18) o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, onde coordenaram as ações de segurança do CNU.

A segurança do concurso contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Polícia Federal, dos Bombeiros, e das Polícias Civis e Militares dos estados.

Lula parabenizou a ministra:

“Queria dar os parabéns à ministra Esther e à equipe por essa novidade extraordinária. É a primeira vez que se faz um concurso unificado a nível nacional. A participação foi extraordinária e a diversidade vai ser excepcional. Estamos inovando de verdade no jeito de contratar gente. Nós precisamos adequar a máquina pública brasileira ao século 21”.

Além disso, agradeceu a todos que se esforçaram por guardar e entregar as provas com segurança.

“Que venham mais concursos. É preciso termos seres humanos qualificados (no serviço público). Porque o papel do Estado é colocar pessoas que atendam com muito carinho e muito respeito as necessidades da sociedade”, concluiu o presidente.

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