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Regulamentação de cigarros eletrônicos volta ao debate no Senado

Após vários Após adiamentos, Senado volta ao debate sobre regulamentação dos cigarros eletrônicos.

Após adiamentos, Senado volta ao debate sobre regulamentação dos cigarros eletrônicos. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal vai continuar o debate sobre cigarros eletrônicos nesta terça-feira (20).

A última discussão sobre regulamentação, produção, comercialização, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos no Brasil sofreu tentativas de votação no semestre passado.

No entanto, os parlamentares têm adiado repetidamente a votação da proposta. O último adiamento ocorreu em 9 de julho, quando o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) apresentou e aprovou um requerimento que transferiu a decisão para 20 de agosto.

Esses adiamentos evidenciam as divergências entre os senadores, que continuam debatendo intensamente o tema.

Defensores da regulamentação dos cigarros eletrônicos argumentam que o país pode arrecadar R$ 2,2 bilhões em tributos anualmente.

Por outro lado, senadores contrários à proposta alertam para o aumento dos gastos no Sistema Único de Saúde (SUS), a sobrecarga para as famílias e a queda na produtividade econômica.

O projeto define os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), como cigarros eletrônicos e produtos semelhantes, e estabelece regras rigorosas para sua comercialização.

Embora a Anvisa proíba a venda, importação e publicidade desses produtos desde 2009, eles ainda são vendidos ilegalmente.

O senador Eduardo Gomes (PL-TO), que relatou o projeto, apoia a proposta, mas com algumas alterações.

Além do relatório de Gomes, os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Zenaide Maia (PSD-RN) apresentaram votos em separado; no entanto, após o último adiamento da votação, eles pediram a retirada desses votos.

Em seguida, se aprovado, o texto seguirá para análise da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor.

O que diz o texto?

O PL 5008/2023 da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) impõe regras rigorosas para a comercialização de dispositivos eletrônicos para fumar, visando preencher a lacuna regulatória e exigir alertas de saúde nas embalagens.

O relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), aumentou a multa para a venda a menores de 18 anos de R$ 10 mil para R$ 20 mil. Se aprovado, o consumo de cigarros eletrônicos será regulado como o dos cigarros convencionais.

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