Nos últimos meses, o Distrito Federal enfrenta uma seca severa, que se agravou com incêndios que destroem a vegetação e ameaçam a vida de pessoas e animais.
Esses incêndios não só devastam as plantas, mas também afetam gravemente os animais do cerrado.
Os incêndios no cerrado, o principal bioma do Distrito Federal, acontecem frequentemente na estação seca.
Em 2023, o fenômeno El Niño aumentou as temperaturas e prolongou a estiagem.
Mesmo com sua vegetação resistente ao fogo, o cerrado sofre com queimadas cada vez mais frequentes, colocando em risco milhares de animais.
Enquanto brigadas de incêndio protegem áreas residenciais, equipes se dedicam a salvar a fauna local.
Quando um incêndio começa, muitos animais tentam escapar, mas muitos não conseguem.
O resgate é desafiador e pode exigir a entrada em áreas quentes, colocando a segurança da equipe em risco.
Os animais feridos, desidratados e em choque são levados para centros de atendimento, como o Zoológico de Brasília, o CETAS e o IBAMA.
Caso da anta resgatada
A Fundação Jardim Zoológico de Brasília está pronta para receber e tratar animais resgatados.
Até agora, foi resgatada uma anta macho jovem, que chegou com queimaduras graves, desidratação e inalação de fumaça.
O resgate ocorreu no Parque Nacional, afetado pelos incêndios, na quarta-feira (18/09).
O Hospital Veterinário do Zoo confirmou que a anta está sob cuidados intensivos.
“Ele está bebendo água e se alimentando. A equipe acredita na recuperação, mas ainda não há previsão de alta”, informou o zoológico.
Como ajudar
Se você encontrar um animal ferido devido aos incêndios, ligue para a Polícia Ambiental do Distrito Federal pelo número 190.
Lembre-se de que o zoológico não faz resgates em campo e só recebe animais trazidos por órgãos competentes, como a Polícia Ambiental e o IBAMA.
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