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Fumaça das queimadas e alergias: saiba como evitar os impactos

Incêndios no Parque Nacional de Brasília provocam manhã de fumaça densa

Incêndios no Parque Nacional de Brasília provocam manhã de fumaça densa. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom

Os períodos de clima seco, aliados à fumaça das queimadas que atinge atualmente várias pares do Brasil, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste, podem intensificar quadros alérgicos e desencadear problemas respiratórios.

A mistura de partículas finas e gases irritantes presentes na fumaça agrava alergias, como rinite e asma, prejudicando a saúde respiratória de forma significativa.

A fumaça contém poluentes que aumentam a inflamação nas vias aéreas e pioram as condições de quem já sofre de alergias.

O Dr. Celso Taques Saldanha, membro da Comissão de Biodiversidade, Poluição e Clima da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, destacou, em entrevista, que as queimadas e a baixa umidade do ar estão diretamente ligadas ao aumento de doenças respiratórias no Brasil.

Saldanha explicou que o nível ideal de umidade do ar, em torno de 60%, tem caído para patamares críticos em várias regiões, o que favorece desde sintomas leves, como irritação nasal e dor de garganta, até quadros mais graves, como bronquite e pneumonia.

Poluentes presentes nas fumaças que atacam as alergias

A combinação de fumaça e clima seco representa um risco elevado à saúde, especialmente para pessoas com doenças preexistentes. Dessa forma, é essencial tomar medidas preventivas, como evitar exposição em dias de queimadas e manter o ambiente doméstico bem ventilado e umidificado.

Brasília coberta de fumaça. – Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Dicas para proteger a saúde de fumaças de queimadas

1. Higiene pessoal: Lave o rosto e as vias nasais com frequência para remover partículas inaladas. Mantenha o corpo limpo para evitar o acúmulo de poluentes.

2. Hidratação: Beba bastante água ao longo do dia para manter as mucosas das vias respiratórias hidratadas e reduzir irritações causadas pela fumaça.

3. Evite a exposição à fumaça: Minimize as saídas durante os horários mais quentes, quando a concentração de poluentes no ar costuma ser maior.

4. Ambientes fechados e ventilados: Mantenha portas e janelas fechadas para impedir a entrada de poluentes. Ventiladores e ar-condicionado com filtros adequados ajudam a melhorar a qualidade do ar interno.

5. Siga o tratamento médico: Pessoas com alergias respiratórias devem continuar com os medicamentos prescritos. Se os sintomas piorarem, busque ajuda médica rapidamente.

Com informações da Secretaria de Saúde de Rondônia e CBN.

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