O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), também chamado de inflação prévia, ficou em 0,13% no mês de setembro surpreendendo as projeções do mercado financeiro, que esperavam 0,28%.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA tinha mostrado um avanço de 0,19% em agosto.

A taxa registra é a menor nos meses de setembro desde o ano de 2022, quando houve baixa (deflação) de 0,37%, segundo a Folha de S. Paulo.

Esse novo resultado desacelerou o IPCA-15 a 4,12% no acumulado de 12 meses. O patamar previsto era de 4,35% na divulgação anterior. Assim, a alta do IPCA-15 acumula 3,15%.

Dos nove grupo de produtos e serviços pesquisados para a inflação prévia, sete tiveram uma alta no mês de setembro.

A maior variação e maior impacto positivo foi no setor de Habitação (0,50% e 0,08 p.p). O grupo de maior peso no índice foi o de Alimentação e bebidas (0,05% e 0,01 p.p.) com aumento de preços após dois meses em queda.

Outras variações também foram registradas, como no grupo de Transportes com 0,35% e aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais.

Em setembro, sete regiões registraram aumento, com Salvador apresentando a maior alta (0,35%), impulsionada pelo aumento nos preços da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). Por outro lado, Recife teve a menor variação (-0,37%), devido à queda nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%).

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