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Capim Dourado é reconhecido como manifestação cultural nacional

Colheita do capim dourado começou no dia 20 de setembro e segue até o dia 30 de novembro - Foto: Fernando Alves/Governo do Tocantins

Colheita do capim dourado começou no dia 20 de setembro e segue até o dia 30 de novembro - Foto: Fernando Alves/Governo do Tocantins

Um dos maiores símbolos culturais do Tocantins, o Capim Dourado, foi oficialmente reconhecido como manifestação cultural da cultura nacional. Uma nova lei, sancionada pelo presidente Lula na última quinta-feira (17), foi publicada no Diário Oficial da União.

No Tocantins, a Lei nº 3.594/2019 estabelece a Política Estadual do Capim Dourado e promove o uso sustentável da matéria-prima. A política tem o objetivo de garantir a preservação da espécie vegetal e promover a atividade artesanal também de forma sustentável.

Dessa forma, a colheita é feita dentro do prazo dentro do prazo determinado, que é entre os dias 20 de setembro e 30 de novembro. Conhecido pelo brilho metálico, ele tem grande valor para o artesanato tradicional das comunidades do Jalapão.

A matéria-prima, além de ser transformada em peças artesanais que são expressão cultural, são também fonte de renda para muitos artesãos do Tocantins.

“Essa medida e a política de manejo sustentável, que já é aplicada no Tocantins, devem continuar beneficiando as comunidades e preservando o meio ambiente, promovendo o desenvolvimento socioeconômico, ao mesmo tempo que mantém viva a cultura das tradições locais”, afirmou o presidente do Naturatins, coronel Edvan de Jesus Silva.

A gerente de Suporte ao Desenvolvimento Socioeconômico do Naturatins, Sâmyla Valadares, falou sobre a importância da nova lei.

“O reconhecimento do capim-dourado como manifestação da cultura nacional fortalece não só a identidade cultural do Tocantins, mas também as iniciativas que já desenvolvemos para garantir a preservação dessa espécie. A Lei Estadual do Capim-Dourado já é um passo importante, e com a nova legislação federal, ampliamos a visibilidade e a proteção dos artesãos que vivem dessa matéria-prima. Nossa missão no Naturatins é assegurar que o manejo do capim-dourado continue sendo sustentável, respeitando as normas estabelecidas e garantindo que as futuras gerações também possam usufruir dessa riqueza, sem comprometer a biodiversidade”, destacou.

A colheita deste ano, que começou oficialmente no dia 20 de setembro, foi ‘especialmente farta’, como destacou o presidente da Associação de Artesãos e Extrativistas do Povoado Mumbuca, Silvanete Tavares.

“Estamos muito felizes não apenas com a colheita abundante deste ano, mas também o sucesso das políticas de preservação do capim-dourado desenvolvidas pelo Estado. Graças ao trabalho contínuo do Naturatins e à aplicação rigorosa da Lei Estadual, conseguimos garantir a sustentabilidade da matéria-prima e a preservação dessa riqueza natural que tanto nos orgulha e garante o sustento das nossas famílias”, reconheceu.

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