No Amazonas a taxa de desemprego passou de 7,9% no 2º trimestre para 8,1% no terceiro trimestre de 2024, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado ficou com a 8ª maior taxa de desemprego do País no terceiro trimestre deste ano, acima da média nacional, que caiu para 6,4%, uma redução de 0,5 ponto percentual frente ao segundo trimestre (6,9%), segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira (22/11) pelo IBGE.

As maiores taxas de desemprego (estados com índice maior do que a média nacional):

  • Pernambuco: 10,5%
  • Bahia: 9,7%
  • Rio Grande do Norte: 8,8%
  • Distrito Federal: 8,8%
  • Rio de Janeiro: 8,5%
  • Sergipe: 8,4%
  • Amapá: 8,3%
  • Amazonas: 8,1%
  • Piauí: 8%
  • Paraíba: 7,8%
  • Alagoas: 7,7%
  • Maranhão: 7,6%
  • Acre: 7,4%
  • Pará: 6,9%
  • Ceará: 6,7%

As menores taxas de desemprego (estados com índice menor do que a média nacional):

  • Rondônia: 2,1%
  • Mato Grosso: 2,3%
  • Santa Catarina: 2,8%
  • Mato Grosso do Sul: 3,4%
  • Paraná: 4%
  • Espírito Santo: 4,1%
  • Tocantins: 5%
  • Rio Grande do Sul: 5,1%
  • Goiás: 5,1%
  • São Paulo: 6%
  • Roraima: 6,2%

Mesmo com o aumento, segundo o IBGE, o Amazonas mantém a estabilidade. A taxa de desocupação passou de 7,9% no 2º trimestre para 8,1% no 3º trimestre de 2024. A taxa de subutilização da mão-de-obra no estado ficou em 15,7%. O percentual de pessoas ocupadas como conta própria no estado ficou em 30,3%. A taxa de informalidade da população ocupada foi a 4ª mais alta do país: 50,1%

Percentual de pessoas ocupadas como conta própria, por UF (%) – 3° trimestre 2024 

Amazonas tem a maior população de favelas do Norte, aponta IBGE

Em uma pesquisa divulgada este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Amazonas ocupa a primeira posição no ranking de estados com maior população residente em favelas e comunidades urbanas da região Norte.

Ademais, o Censo 2022 do IBGE revela que mais de 16 milhões de brasileiros vivem em favelas, um aumento de 43,46% em comparação com 2010, representando quase 5 milhões a mais nesses espaços urbanos.