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Banco Central: sabatina dos indicados ocorre até 14 de dezembro

Os nomes escolhidos pelo presidente Lula foram divulgados na última sexta-feira (29). - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os nomes escolhidos pelo presidente Lula foram divulgados na última sexta-feira (29). - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os nomes indicados para as diretorias do Banco Central (BC) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem passar por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado até o dia 14 de dezembro, conforme anunciado pelo presidente da comissão, Vanderlan Cardoso (PSD-GO).

Em entrevista à CNN Brasil, Cardoso explicou que as sabatinas serão realizadas após um período de uma semana para que os indicados possam se reunir com os senadores.

“Tem que dar um período de pelo menos uma semana pra eles fazerem a tradicional visita aos senadores, então provavelmente a gente marca a sabatina no dia 11 se der tudo ok, ou pode marcar uma reunião extra na comissão, para quarta ou quinta-feira”, afirmou.

Quem são os indicados?

Os nomes divulgados na última sexta-feira, 29 de novembro, pelo presidente Lula para assumir cargos no Banco Central são Nilton David, que substituirá Gabriel Galípolo na diretoria de Política Monetária. David, atualmente head trader no Bradesco.

A indicação para a Diretoria de Relacionamento Institucional, Cidadania e Supervisão de Conduta foi destinada a Izabela Correa, atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU).

Já a Diretoria de Regulação será liderada por Gilneu Vivan, servidor de carreira do Banco Central e atual chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor).

Vanderlan Cardoso destacou que os indicados são altamente qualificados e não devem enfrentar dificuldades para serem aprovados na comissão.

Após a sabatina na CAE, os nomes serão encaminhados ao plenário do Senado, onde cada um precisa obter pelo menos 41 votos favoráveis para confirmar a indicação.

Se aprovados, os novos diretores do Banco Central tomarão posse em 1º de janeiro de 2025, assumindo a condução das políticas monetária e de regulação da instituição, essenciais para o funcionamento da economia brasileira.

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