Três presos escaparam do Complexo Penitenciário de Rio Branco na madrugada desta terça-feira (17), após um motim em uma cela. Segundo o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), 17 detentos do pavilhão A tentaram fugir durante a confusão.
Dos envolvidos na tentativa de fuga, sete foram recapturados ainda dentro do pavilhão, enquanto outros sete foram encontrados na área externa do bloco. Contudo, três fugitivos permanecem foragidos: Felipe de Souza Ferreira, Gabriel Miranda Gonçalves e Margarido Freire Costa.
Histórico de fugas no Acre em 2024
A fuga desta terça (17) soma-se a outros episódios registrados no sistema prisional do estado neste ano. Até o momento, já ocorreram ao menos sete fugas concretizadas em unidades penitenciárias do Acre.
Em 13 de abril, no presídio de Cruzeiro do Sul, 12 detentos abriram um buraco na cela e fugiram. Quatro foram capturados pouco depois, mas oito seguem em liberdade.
Já em julho, também em Cruzeiro do Sul, quatro detentos cavaram outro buraco para escapar da cela 322. Entre eles estava Adelcivane Gomes de Azevedo, conhecido por várias fugas anteriores.
No dia 8 de agosto, seis presos quebraram uma parede no Pavilhão A do Complexo Penitenciário de Rio Branco e pularam o muro. Apenas três foram recapturados até agora.
Já em 9 de setembro, dois detentos fugiram do Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul.
No início de novembro, seis presos fugiram do Complexo Penitenciário de Rio Branco. Dois foram encontrados no dia 14, mas quatro continuam foragidos.
Por fim, em 25 de novembro, Fábio Roberto Marques Brandão escapou do Polo Moveleiro de Rio Branco, onde trabalhava. Ele foi recapturado três dias depois.
Rodrigo Duarte Gomes, condenado por feminicídio, foi encontrado morto seis dias depois. Seu companheiro de fuga, Adelcivane Gomes de Azevedo, permanece desaparecido.
Operação de busca
As autoridades continuam as buscas pelos fugitivos da última fuga em Rio Branco.
A direção do Iapen reforçou que medidas de segurança serão adotadas para evitar novos incidentes, enquanto investigações apuram como os detentos conseguiram organizar o motim.