Elon Musk provocou polêmica ao defender a contratação de mão de obra estrangeira nos Estados Unidos da América. O bilionário vai liderar o novo Departamento de Eficiência Governamental do presidente eleito Donald Trump.

Musk dividirá a liderança do departamento com o empresário Vivek Ramaswamy. Ex-concorrente de Trump, Ramaswamy já afirmou publicamente sua intenção de acabar com o FBI, o Departamento de Educação e a Comissão Reguladora Nuclear.

Mesmo sabendo que o assunto ainda gera controvérsias entre os americanos, Musk argumenta que os EUA precisam de talentos globais.

O empresário, porém, quer ampliar a emissão do visto H-1B, usado por profissionais qualificados em tecnologia e engenharia. Esse é um visto temporário, usado por estrangeiros não-imigrantes.

No entanto, sua proposta enfrenta resistência de republicanos conservadores – apoiadores de Trump, que querem priorizar empregos para os norte-americanos.

Durante seu primeiro mandato, Donald Trump limitou vistos de trabalho. Agora, ele sinaliza flexibilização para graduados em universidades norte-americanas. Contudo, o futuro governo mantém postura rígida contra imigração ilegal.

Tom Homan, novo chefe do Departamento de Imigração, promete deportações em massa e revisão da cidadania automática.

O debate sobre imigração foi um dos pontos centrais da campanha de Trump, mas ainda divide tanto o Partido Republicano, quanto a opinião pública. Musk, que emprega muitos estrangeiros na Tesla e SpaceX, agora está no centro dessa controvérsia.

A discussão promete dominar os primeiros meses do novo governo Trump, equilibrando demandas econômicas e preocupações com segurança nacional.