As companhias aéreas Azul e Gol assinaram um memorando de entendimento para explorar a viabilidade de unir seus negócios no Brasil. Além disso, ambas manterão suas marcas e certificados operacionais de forma independente.
Ambas divulgaram o acordo na noite de quarta-feira (15), e estão na fase inicial de negociação.
A Gol solicitou reestruturação no “Chapter 11” nos Estados Unidos, que é semelhante à recuperação judicial no Brasil. A empresa explicou que a reestruturação tem o objetivo de reorganizar as dívidas de curto prazo e, ao mesmo tempo, fortalecer sua estrutura de capital. As dívidas somam cerca de R$ 20 bilhões.
Portanto, o acordo entre a Azul e a Gol depende da aprovação do plano de reorganização da Gol e de outras condições que ainda precisam ser negociadas.
Impacto positivo na aviação
Caso as empresas concretizem o acordo, a combinação de suas forças pode transformar a dinâmica da aviação no Brasil.
Isso causará o aumento da eficiência operacional e, consequentemente, gera impacto positivo na economia, criando novos empregos e ampliando a oferta de destinos turísticos tanto para os brasileiros quanto para turistas internacionais.
O acordo reflete o movimento crescente de consolidação no setor aéreo, que busca otimizar operações, reduzir custos e melhorar a competitividade entre as empresas.
Além disso, a união pode fortalecer a sustentabilidade financeira de ambas as companhias em um cenário desafiador para a aviação brasileira.
A Azul afirmou que, com a união, a indústria aeronáutica brasileira crescerá. A intenção é ampliar destinos, rotas e serviços, além de aumentar a oferta de voos domésticos e internacionais.
As duas empresas possuem 90% de rotas complementares, o que segundo a Azul, traz benefícios para o consumidor e novos destinos para a aviação nacional.