A Prefeitura de Rio Branco realizou uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10) para anunciar medidas relacionadas à greve dos profissionais de apoio de escolas municipais.
A paralisação afeta cerca de 20 creches e escolas na capital acreana.
No dia 14 de julho, funcionários como serventes, merendeiras, vigias e cuidadores educacionais, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), decidiram iniciar uma greve no dia 19 do mesmo mês.
Eles exigem a extensão do aumento salarial de 14,95%, dado aos professores formados em magistério, para os demais funcionários de escola.
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Devido aos impactos da greve, o secretário municipal de Gestão Administrativa, Jonathan Santiago, anunciou que a prefeitura entrou com uma ação judicial para reconhecer a abusividade da greve dos servidores de apoio.
Ele destacou que a ação foi apresentada porque a greve não atende aos requisitos legais para uma paralisação.
Segundo o secretário, o movimento, embora não claramente partidário, parece ter motivações políticas, considerando a proximidade das eleições de 2024.
Ele apresentou os ganhos que os servidores obtiveram nos últimos anos, incluindo ajustes salariais e redução da jornada de trabalho, e demonstrou gratidão àqueles que entenderam a situação e não aderiram à greve.
A ação foi apresentada ao Tribunal de Justiça, e a Procuradoria Geral do Município busca o reconhecimento da abusividade da greve, visando ao retorno dos servidores às atividades.
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