O desfile cívico-militar que celebrou o 7 de setembro no Centro de Rio Branco, nesta quinta-feira, também foi palco de protesto dos ex-moradores da Terra Prometida.

Os ocupantes organizaram uma manifestação em busca de moradia, após uma ação de reintegração de posse ocorrida em agosto deste ano

Parte das famílias retiradas do local, na região do bairro Irineu Serra, seguem acampadas em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) há mais de uma semana.

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Com cartazes e apitos em mãos, os manifestantes buscaram chamar a atenção para a causa enquanto o desfile estava em andamento. 

Eles dirigiram suas demandas ao governador Gladson Cameli, que tentou, inicialmente, dialogar com o grupo. 

Cameli afirmou que havia oferecido acordos e se colocado à disposição, mas agora revogava sua oferta, alegando que não compactuaria com antecipações eleitorais. 

Manifestação Decidida

Os moradores da Terra Prometida decidiram manifestar durante o discurso das autoridades no desfile cívico.

A manifestação ocorreu em frente à Biblioteca Pública do Estado.

Com o acompanhamento da Polícia Militar, o grupo se dirigiu à Praça da Revolução, onde aconteceu a solenidade do Dia da Independência.

No entanto, ao chegar à Avenida Getúlio Vargas, os manifestantes foram impedidos de acessar a avenida pelos policiais militares. 

União de Movimentos Sociais

Após não conseguirem desfilar como pretendiam, os ex-moradores da Terra Prometida se uniram a diversos movimentos sociais.

Entre eles, a Comissão Pastoral da Terra, Pastoral da Juventude, União Jovem Comunista, Juventude da Revolução Socialista e outros. 

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