Para promover a causa da alfabetização em todo o mundo, o Dia Mundial da Alfabetização é celebrado nesta sexta-feira (8).

A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela ONU para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) em 1967.

No Brasil, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), cerca de 9,6 milhões de pessoas são totalmente analfabetas.

Entre aqueles que não concluíram o 4º ano do ensino fundamental, o número salta para 33 milhões.

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O processo de alfabetização e letramento desempenha um papel crucial na transformação de um país e de um estado. 

Quanto mais acesso as pessoas têm à leitura, maiores são suas chances de conquistar espaços na vida e oportunidades no mercado de trabalho.

No Acre, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) desempenha um papel fundamental no processo de alfabetização de centenas de pessoas. 

A EJA atende a indivíduos a partir dos 15 anos para o ensino fundamental e dos 18 anos para o ensino médio. 

Jessé Dantas, chefe da Divisão de EJA da SEE, destaca que “a iniciativa visa não apenas proporcionar chances para a continuação dos estudos nessa modalidade, mas também promover o desenvolvimento profissional, social e pessoal desses indivíduos”.

Dados de analfabetismo no Acre

Em 2022, o Acre apresentou a maior taxa de analfabetismo na região Norte, registrando 8,5%. 

Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Acre enfrenta desafios com maior taxa de analfabetismo da região Norte
Dados do IBGE mostram taxas de analfabetismo no Brasil – Foto: Reprodução/IBGE

Essa taxa representa uma redução de 2,4 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior de 2019, quando 10,9% da população acreana com mais de 15 anos era analfabeta.

Atualmente, cerca de 57 mil pessoas com idade igual ou superior a 15 anos no Acre são analfabetas, uma diminuição em relação aos 68 mil registrados na pesquisa anterior. 

A faixa etária com a maior proporção de analfabetos é a de idosos, com 28,6% deles não sabendo ler e escrever. 

Essa também é a faixa etária com o maior número de analfabetos em nível nacional.

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