Na noite desta terça-feira (2), o tribunal de justiça do Acre (TJAC), acatou o pedido do Ministério Publico de revogar a prisão de Ícaro Pinto condenado por atropelar a matar a jovem Johnliane Paiva, caso aconteceu no dia 6 agosto 2020.
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A defesa do réu entrou com pedido de habeas corpus na mesma noite. O pedido do MP-AC foi feito após a repercussão de um vídeo que circula nas redes sociais e que mostra Ícaro envolvido em uma briga que ocorreu no Mercado do Bosque, em Rio Branco.
O advogado do caso, Matheus Moura aguarda uma decisão sobre o pedido de habeas corpus até o final desta quarta-feira (3), o mesmo também informa que caso seja negado Ícaro se entregará a justiça até no máximo sexta-feira.
“Em nenhum momento houve agressão ou revide por parte do Ícaro, o vídeo veiculado é claro em relação a isso. Também é totalmente inverídica a afirmativa que ele estaria alcoolizado. Estamos vigilantes nas mídias e nos comentários ofensivos em desfavor do Ícaro para posteriormente ajuizarmos ações de cunho criminal e cível com o fim de restabelecer a honra e a verdade real dos fatos em favor do Ícaro”, falou.
Caso Jonhliane
Ícaro José da Silva Pinto foi a júri popular em maio de 2023 ao lado de Alan Araújo de Lima, com o qual estaria apostando ‘um racha’ (aposta de corrida) em carros de luxo.
O acidente ocorreu quando a Jonhliane de Souza, então com 30 anos, pilotava uma moto a caminho do trabalho e foi atropelada por um dos veículos por volta das 6 horas da manhã do dia (6) de agosto de 2020, na avenida Antônio da Rocha Viana.
As investigações apontaram que os dois acusados saíram de um bar, onde passaram a noite ingerido bebida alcoólica.
Alan foi condenado a sete anos e 11 meses de reclusão em regime semiaberto por homicídio simples, com dolo eventual.
Ele saiu da prisão após o julgamento e passou a cumprir a pena no regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica.
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