No Acre, a Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec) alerta para uma estiagem prolongada que tem preocupado especialistas e autoridades locais, devido aos riscos que ela apresenta para a saúde da população.
Crianças, idosos e pessoas com comorbidades podem ser os mais afetados pela falta de chuvas e altas temperaturas no estado. O coronel Cláudio Falcão da Comdec afirma que já possuem um plano de atuação.
“Já vivenciamos uma estiagem intensa em 2022, contudo o rio Acre ficou abaixo dos 2 m, devemos lembramos que isso influencia nas altas temperaturas que acabam sendo prejudiciais a todos nós “, relatou Falcão.
Nível do rio
A redução do nível do rio Acre é um dos principais problemas enfrentados durante a estiagem. A falta de chuvas compromete o fluxo do rio. Com a diminuição do volume de água, aumenta o risco de contaminação e escassez de recursos básicos.
Além dos problemas com a água, a estiagem acarreta temperaturas altas que podem ser nocivas à saúde, especialmente para os grupos mais vulneráveis.
Estiagem no Acre: zonas urbanas e rurais
O coronel ainda informa que trabalham com ações para auxiliar tanto na cidade como em zonas rurais da capital.
“Realizamos o monitoramento do impacto do rio que corta a cidade e utilizamos caminhões-pipa para ajudar no fornecimento de água às comunidades rurais perto de Rio Branco, além de oferecer orientações”, destacou Cláudio.
Altas temperaturas vs grupos de risco
O médico cardiologista Carlos Júnior relata que as altas temperaturas podem agravar as condições de saúde preexistentes.
“As altas temperaturas também podem agravar condições de saúde preexistentes, como problemas respiratórios, cardiovasculares e doenças crônicas”, alerta o médico.
No entanto, o especialista aconselha população a adotar medidas simples de cuidado.
“Diante deste cenário, torna-se essencial que a população, em especial os grupos mais vulneráveis, adote medidas para minimizar os danos, tais como manter-se hidratado, usar vestimentas adequadas e cuidado com a alimentação”, completa.