O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou um aumento de 71% nos focos de calor no Acre entre janeiro e 25 de agosto deste ano. Em 2022, o Acre registrou 1.199 focos de queimadas nesse período; neste ano, o número saltou para 2.050, demonstrando uma piora alarmante. A seca extrema, associada à falta de chuvas e baixa umidade, impulsionou o aumento das queimadas, comprometendo a qualidade do ar.

Somente entre os dias 1 e 25 de agosto, o estado registrou 1.310 focos de incêndio, um aumento de 37,6% em relação aos 952 focos registrados no mesmo período de 2022. As cidades mais afetadas em agosto foram Feijó, com 331 focos; Tarauacá, com 206; e Cruzeiro do Sul, com 173 focos.

Outras cidades, como Manoel Urbano, Rio Branco e Sena Madureira, também registraram altos índices de queimadas, agravando a crise ambiental no estado. O Corpo de Bombeiros do Acre atendeu 3.364 ocorrências de incêndio neste ano, superando os anos anteriores.

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