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Qualidade do ar no Acre está instável nesta quinta (19); saiba mais

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Nos primeiros 15 dias de setembro, o Acre registrou 2.336 focos de incêndio - Foto: Reprodução/Instagram.

A qualidade do ar no Acre apresenta, nesta quinta-feira (19), variações substanciais, de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). A poluição foi classificada em quatro níveis: “boa”, “ruim”, “muito ruim” e “péssimo”.

A maior parte das localidades está na faixa “muito ruim”. As concentrações de partículas inaláveis variam de 3 a 262 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). Em Rio Branco, os níveis estão entre 182 e 262 µg/m³. Outras cidades enfrentam índices preocupantes:

Por fim, especialistas alertam que a seca e as queimadas podem agravar ainda mais a situação crítica da qualidade do ar no Acre.

Classificação do SELVA

O SELVA classifica a qualidade do ar conforme as seguintes faixas:

Acre tem mais de 2 mil focos de incêndio em 15 dias

Nos primeiros 15 dias de setembro, o Acre registrou 2.336 focos de incêndio, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse número representa um aumento de 59% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 1.466 focos.

Em 2024, Feijó lidera com 630 focos, correspondendo a 27% do total, seguido por Tarauacá com 415 focos (17,8%) e Cruzeiro do Sul com 241 focos (10%). Rio Branco, a capital, aparece em sexto lugar com 122 focos.

As cidades com menor número de queimadas são Capixaba, com 4 focos (0,2%), Plácido de Castro, com 7 focos (0,3%), e Epitaciolândia, com 8 focos (0,3%).

Até o dia 15 de setembro de 2024, o total acumulado de focos de incêndio é de 5.073, o que representa 77% do total registrado em todo o ano de 2023, que foi de 6.562 focos.

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