O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), assinou nesta terça-feira (24) o Decreto nº 1.250, que estabelece situação de emergência na capital.
A decisão foi tomada em resposta à escassez de chuvas e ao aumento significativo de queimadas e incêndios florestais. Esses fatores têm impactado negativamente a qualidade do ar e contribuído para o aumento de doenças respiratórias na população.
Devido ao alto número de queimadas, Rio Branco registrou a qualidade do ar nesta terça-feira (24) como “muito ruim”.
Mobilização de recursos
O decreto permite a mobilização de órgãos municipais para implementar ações necessárias à proteção da saúde pública e do meio ambiente.
Entre as medidas previstas, está a ampliação do horário de funcionamento das unidades de saúde, com o objetivo de atender a demanda crescente e fornecer suporte adequado à população.
Além disso, o município poderá adquirir insumos e equipamentos essenciais para o combate às queimadas e para a promoção da saúde.
O decreto terá vigência de 90 dias e as autoridades poderão prorrogar conforme a evolução da situação. O foco não está apenas na mitigação dos efeitos imediatos da emergência em Rio Branco, mas também no planejamento de ações que visem à saúde pública e à preservação ambiental a longo prazo.
Queimadas no Acre
No último domingo (22), o Acre registrou 163 focos de queimadas, segundo dados do sistema BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados na segunda-feira (23).
O total representa 8,3% dos 1.943 focos de incêndio registrados em todo o Brasil nas 24 horas anteriores. O estado de Mato Grosso destacou-se com 547 focos, seguido pelo Amazonas, com 448, e Rondônia, com 239.
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