A qualidade do ar em Rio Branco foi classificada, nesta quarta-feira (25), como “péssima” pelo aplicativo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA).
A medição apontou uma concentração de partículas que varia entre 238 e 279 micrômetros por metro cúbico (µg/m³), significativamente acima da faixa “péssima”, que abrange de 125 a 160 µg/m³.
A situação levanta preocupações sobre os impactos na saúde pública, já que a exposição a poluentes pode acarretar efeitos adversos à saúde da população.
Por fim, em resposta à crise, a cidade declarou emergência em saúde pública e ambiental na última terça-feira (24).
Classificações da qualidade do ar nos municípios
Diferentemente de Rio Branco, outros municípios do Acre apresentam condições de qualidade do ar que variam entre “boa”, “moderada” e “ruim”. Os principais índices de poluição foram registrados nas seguintes cidades:
- Vila do Incra: 274 µg/m³, classificada como “péssima”;
- Assis Brasil: 62 µg/m³, classificada como “ruim”;
- Santa Rosa do Purus: 57 µg/m³, classificada como “ruim”;
- Jordão: 49 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Xapuri: 44 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Epitaciolândia: 41 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Sena Madureira: 38 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Manoel Urbano: 37 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Feijó: 35 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Tarauacá: 26 µg/m³, classificada como “moderada”;
- Cruzeiro do Sul: 18 µg/m³, classificada como “boa”; e
- Plácido de Castro: 9 µg/m³, classificada como “boa”.
Para contextualizar, a classificação “boa” atribui níveis de poluição entre 0 e 25 µg/m³, enquanto “moderada” se aplica a concentrações de 25 a 50 µg/m³. A categoria “ruim” reserva-se para níveis entre 50 e 75 µg/m³.
Acre registra aumento de quase 60% nos focos de incêndio
O estado do Acre enfrenta um aumento de 59% nos focos de incêndio ativos em setembro, comparado ao mesmo período do ano anterior.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 3.559 focos até o dia 23 deste mês, em comparação aos 2.230 focos do ano passado.
O dia 13 de setembro marcou um pico significativo, com 411 focos registrados em um único dia. A intensificação das queimadas tem gerado altos níveis de poluição na região, que impactam diversas atividades locais.
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