A qualidade do ar em Rio Branco foi classificada, nesta segunda-feira (30), como “moderada” pelo Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA). Essa avaliação indica que as condições atmosféricas podem afetar a saúde de grupos sensíveis, como pessoas com doenças respiratórias.
Os níveis de poluentes atmosféricos na capital oscilam entre 36 e 40 micrômetros por metro cúbico (µg/m³). De acordo com os parâmetros de qualidade do ar, a faixa “moderada” abrange índices entre 25 e 50 µg/m³.
Por fim, na última terça-feira (24), Rio Branco declarou emergência em saúde pública e ambiental.
Qualidade do ar nos municípios
Além de Rio Branco, alguns municípios do Acre apresentam níveis de qualidade do ar classificados como “moderados”. Confira os dados:
- Vila do Incra: 44 µg/m³ – classificada como “moderada”;
- Senador Guiomard: 34 µg/m³ – classificada como “moderada”; e
- Porto Acre: 26 µg/m³ – classificada como “moderada”.
Outras localidades apresentam níveis de poluição considerados “bons”, com índices entre 0 e 25 µg/m³:
- Assis Brasil: 24 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Sena Madureira: 22 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Jordão: 19 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Cruzeiro do Sul: 18 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Epitaciolândia: 17 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Santa Rosa do Purus: 10 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Xapuri: 10 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Plácido de Castro: 9 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Manoel Urbano: 8 µg/m³ – classificada como “boa”;
- Feijó: 4 µg/m³ – classificada como “boa”; e
- Tarauacá: 4 µg/m³ – classificada como “boa”.
105 animais são levados à reabilitação por queimadas no Acre
Os incêndios florestais que afetam o Acre têm deixado diversas espécies de animais em situação de vulnerabilidade. Diariamente, o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado em Rio Branco, recebe os animais resgatados nas áreas afetadas pelas queimadas.
Até o momento, 105 animais foram acolhidos pelo Cetas, que está situado nas proximidades do Parque Ambiental Chico Mendes. A maioria deles chega ferida, enquanto outros buscavam abrigo do fogo. Alguns animais sobreviventes podem levar mais de um ano para se reabilitar e retornar à natureza.
Infelizmente, três animais não conseguiram resistir aos ferimentos e faleceram. Entre eles, estavam um tatu, uma mucura e uma jiboia.
Portal Norte conecta você às notícias mais recentes do Amazonas, Brasília, Acre, Roraima, Tocantins e Rondônia. Conteúdo confiável e em tempo real.