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Acre surpreende no ranking dos estados ideais para trabalhar e lucrar; saiba colocação

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Apesar da diferença salarial, existem setores onde as mulheres recebem salários superiores aos dos homens - Foto: Marcos Vicentti/Secom.

O Acre se destacou no ranking dos estados mais favoráveis para trabalhar e lucrar. O estado obteve a 7ª posição, o que reflete um ambiente propício para o crescimento profissional e o desenvolvimento econômico.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os salários no Brasil variam amplamente de acordo com a região e revelam um cenário de desigualdade salarial que pode influenciar a escolha de um destino profissional.

A seguir, confira quais são os estados com as maiores remunerações e como as disparidades entre homens e mulheres persistem no mercado de trabalho.

Quais são os estados com os maiores salários?

Em 2023, a média salarial no Brasil foi de R$ 3.542,19, mas os valores são bastante distintos entre as unidades da federação. Os estados que se destacam pelas remunerações mais altas são:

Esses números são provenientes do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), que reúne informações de empresas e trabalhadores, excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs).

Tais estados possuem salários superiores à média nacional e são considerados bons destinos para quem busca uma compensação financeira mais alta.

Qual o impacto do custo de vida nos salários?

Embora alguns estados apresentem salários elevados, é importante considerar o custo de vida local, que pode influenciar diretamente o poder de compra.

Estados como São Paulo, onde a média salarial é alta, o custo de vida também é mais elevado, especialmente em relação à moradia e aos serviços essenciais.

Por outro lado, estados como o Amapá, apesar de terem salários consideravelmente altos, apresentam um custo de vida mais acessível, o que favorece o equilíbrio entre renda e qualidade de vida, bem como permite que os trabalhadores aproveitem melhor o salário.

Desigualdade salarial entre gêneros

O IBGE também revelou uma diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil, onde, em média, os homens ganham 17% a mais que as mulheres.

Os homens têm uma remuneração média de R$ 3.791,58, enquanto as mulheres recebem, em média, R$ 3.241,18, o que reflete a desigualdade ainda presente no mercado de trabalho.

Setores com maior remuneração para mulheres

Apesar da diferença salarial, existem setores onde as mulheres recebem salários superiores aos dos homens. São eles:

Por fim, os dados revelam que, embora persistam disparidades salariais, existem áreas de atuação onde as mulheres conquistaram salários mais altos que os homens, o que destaca avanços importantes e também mostra que ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade plena no mercado de trabalho.

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