A Polícia Civil do Acre (PCAC) emitiu um alerta sobre o “Golpe do Amor”, uma prática criminosa que tem como principais alvos as mulheres.

Os estelionatários utilizam perfis falsos em redes sociais e plataformas de relacionamento para enganar as vítimas, buscando vantagens financeiras ou até mesmo cometendo abusos.

Como os golpistas agem

De acordo com o diretor do Departamento de Inteligência da PCAC, delegado Nilton Boscaro, os criminosos criam perfis falsos em aplicativos e redes como Facebook, Instagram e Tinder.

Eles enviam solicitações de amizade e iniciam conversas em aplicativos de mensagens como WhatsApp, Telegram ou Direct, construindo um vínculo emocional com as vítimas por meio de elogios e promessas.

O golpe pode ocorrer de duas maneiras principais. Em alguns casos, os golpistas marcam encontros em locais isolados para praticar abusos. Em outros, exploram financeiramente as vítimas, inventando histórias emocionais para pedir dinheiro emprestado ou convencê-las a adquirir bens em seu nome, como veículos.

“Eles criam histórias emocionais, pedem dinheiro emprestado ou convencem a vítima a adquirir bens em nome deles, como veículos. Após conseguirem o que querem, desaparecem, deixando a vítima com prejuízos financeiros e emocionais”, declarou delegado Nilton Boscaro.

Como evitar ser vítima

Boscaro destacou medidas essenciais para prevenir esse tipo de crime. Ele recomendou cautela ao aceitar solicitações de amizade na internet e ressaltou que relacionamentos exclusivamente virtuais devem ser evitados.

Caso um encontro seja inevitável, é importante que ele ocorra em locais públicos e movimentados. Além disso, ele alertou sobre a necessidade de desconfiar de histórias tristes e de não emprestar dinheiro ou adquirir bens em nome de outras pessoas.

O que fazer em caso de golpe

Caso alguém seja vítima, o delegado orientou que a primeira medida é contatar o banco imediatamente para tentar bloquear possíveis transações financeiras.

“Se você enviou dinheiro recentemente, entre em contato imediatamente com seu banco para tentar bloquear a transação. Reúna todas as informações possíveis sobre o golpista, como números de telefone, perfis de redes sociais, comprovantes de pagamentos e prints de conversas. Com esses dados e com os equipamentos eletrônicos utilizados para conversar com o golpista, procure uma Delegacia de Polícia Civil para registrar o Boletim de Ocorrência”, finalizou.