O estudante de Medicina, Vinicius Lima Guimarães, sofreu um grave acidente de trânsito na cidade de Mariano, Paraguai. Atualmente, ele está internado em estado crítico em uma unidade de terapia intensiva (UTI).

A professora Evilany da Costa Lima, mãe de Vinicius, fez um apelo urgente nas redes sociais nesta quarta-feira, 25 de dezembro, pedindo ajuda para trazer seu filho de volta ao Brasil.

Ela destacou a necessidade de transferi-lo para um hospital em Rio Branco, no Acre, onde ele poderia receber cirurgias e exames especializados indisponíveis no Paraguai. O acidente ocorreu no dia 24 de novembro.

Evilany solicitou o apoio das autoridades do Acre para viabilizar a repatriação de Vinicius, mencionando que tais procedimentos são vitais para a sobrevivência do estudante de Medicina.

O que diz o governo do Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), da Casa Civil e da Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac), informou que já entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FNSUS).

O objetivo é buscar a repatriação de Vinicius Lima Guimarães e oferecer acompanhamento consular no hospital paraguaio onde ele está internado.

Atendendo ao pedido da família, o Acre solicitou ao Itamaraty a repatriação de Vinicius, além de assistência consular. Como se trata de uma questão internacional, é responsabilidade da União coordenar a repatriação e as negociações entre os países sobre a situação do paciente.

Acompanhamento consular

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores informou que o Consulado-Geral do Brasil em Assunção está monitorando o caso de perto.

Servidores do consulado visitaram Vinicius no hospital e forneceram apoio à família. Um parente de Vinicius foi recebido no consulado em 20 de dezembro, e uma visita ao hospital foi realizada em 23 de dezembro.

O consulado continua em contato com o hospital e os familiares sobre a evolução do estado de saúde de Vinicius. Entretanto, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), detalhes sobre o estado de saúde do paciente não podem ser divulgados.

Cabe ao Ministério das Relações Exteriores a responsabilidade pela repatriação e remoção médica de cidadãos brasileiros no exterior. O Estado do Acre está acompanhando de perto todos os trâmites burocráticos necessários para resolver a situação.