Rosenilson Brito de Souza, um jovem de 22 anos, foi agredido na madrugada da última quarta-feira (25) com golpes de cabo de enxada nas proximidades do “Pinicão”, no Conjunto Universitário, em Rio Branco, Acre. Durante o incidente, o homem teve o osso do braço trincado.

De acordo com o relato da vítima, ele caminhava pela rua quando um homem o abordou e pediu para segurá-lo enquanto tentava evitar uma briga entre dois cães.

Durante a tentativa de controle, o cachorro que Rosenilson estava segurando acabou mordendo o outro animal. Irritado com a situação, o dono dos cães pegou uma enxada e, ao se desprender a lâmina, usou o cabo para agredir Rosenilson, atingindo-o nas costas e no braço esquerdo.

Após ser agredido, o jovem conseguiu correr até a Fundação Hospitalar do Acre, onde solicitou ajuda na guarita.

Os vigilantes chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância para o local. Ademais, a equipe atendeu a vítima no local e a encaminhou ao pronto-socorro de Rio Branco em estado estável.

Violência no Acre

O Ministério Público do Acre (MPAC) divulgou dados que marcaram o mês de outubro com 21 mortes violentas intencionais no Acre.

A capital, Rio Branco, concentrou a maior parte dos casos, com 10 registros, representando 47,62% do total. Plácido de Castro vem em seguida com 4 mortes (19,05%), enquanto Assis Brasil e Tarauacá tiveram 2 casos cada, com 9,57% de frequência.

A maioria dos homicídios ocorreu durante a madrugada (38,1%), e as segundas-feiras foram o dia da semana com maior incidência (28,57%).

O uso de armas de fogo foi o principal meio empregado nos crimes, respondendo por 61,9% dos casos, seguido por armas brancas (28,57%) e outros instrumentos (9,52%).

O levantamento também revela o perfil das vítimas. A maior parte tinha entre 25 e 29 anos (9 casos). A população parda foi a mais afetada, com 71,43% das vítimas, seguida pelos indígenas (14,29%) e brancos (9,52%).

Por fim, entre as motivações para os homicídios, os conflitos entre facções criminosas e o tráfico de drogas lideram, com 33,33%.